sábado, 22 de janeiro de 2011



Como eu gostaria de ser letrada. Tradutora a decifrar os meus versos entranhados.
Que sentimento estranho é esse que me amordaça e pressiona o peito.
Que me cega e atormenta?
Que confusão mental me domina e me cala o peito e me põe a rir histéricamente?
Uma aparência de normalidade no cabelo matematicamente organizado separado no meio em uma linha fina dividindo o esquerdo e o direito, luz e breu, bem e mau.
Uma dança em passos tímidos a bailar lentamente uma melodia satãnica ritimada pelo meu coração.
Um passo a direita. Um passo a esquerda. Um redopio!
Minha alma se lança no espaço desconhecido traçado pelo meu próprio compasso.
Na dança frenética e ensaiada o sentimento não consegue aflorar.
O dia não é tranquilo.
A noite não é tranquila.
Nada me deixa tranquila.
Quero traduzir o que me consome.
Preciso traduzir essa confusão, esse rítmo triste...
Não sei o que é isso.....



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