terça-feira, 24 de março de 2009

LIMITES


Há um e-mail que corre na net e que eu recebi e que fala da nova relação entre pais e filhos que se chama: LIMITES.
Entre outras coisas, o e-mail diz que:
- A nossa geração é a última que respeita os pais e a primeira que aceita que os filhos lhe faltem com o respeito.

Comentou também, que:
- O autoritarismo do passado nos encheu de medo dos nossos pais e que a nossa debilidade querendo acertar mais com nossos filhos apenas engorda o sentimento de menosprezo que os filhos sentem hoje em dia pelos pais.

Ao ler isso...pensei...

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Uma amiga me ligou com o coração tão triste. Tão amargurado...

Ela comentou que ao tentar falar com o filho pelo celular, não conseguiu. Tentou de novo e nada.

Então telefonou pro trabalho dele.

Ao falar com ele disse que ficou assustada por ele não ter atendido o celular e queria apenas ouvir a vozinha dele e ter a certeza que estava tudo bem!

Ele falou que estava tudo bem.

E ao se despedir, com a voz seca disse:

- Não ligue mais pro meu trabalho. Eu não gosto!

E ela respondeu na maior humildade:

- Mas eu nunca liguei! Eu só liguei agora por me sentir preocupada com vc.

E desligaram o telefone.

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O que dizer pra essa mãe?

Como consolar um coração de mãe?

Principalmente quando essa mãe sou eu mesma!

Mãe é mais que adjetivo. É um sentimento que nunca estanca. Que hoje está triste mas ao menor sorriso filial floresce e sente-se feliz!

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Lembro quando fui ver o filme A PAIXÃO DE CRISTO, do Mel Gibson, não chorei em momento algum vendo Cristo ser surrado.

Mas quando apareceu a imagem de Maria o vendo cair quando segurava a cruz e ela se lembrar dele criancinha caindo em uma brincadeira e ela correr pra pega-lo no colo, afagar seus cabelos e cuidar do dodói de Cristo, não aguentei. Chorava feito criança.

Não!!!!!!!!

Chorava feito uma "Mãe"!

É a única imagem que trago daquele filme...A imagem de Maria vendo o seu filho cair. E juro..Não gosto do que sinto!

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Hoje, mãe, sinceramente espero que quando meu filho amadurecer ainda possa me abraçar e conversar comigo.

Pois eu, enquanto filha, não tive esse tempo.

Meus pais viajaram antes de eu crescer.

Mas isso já é outra ferida...outra história.

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- Como é que está o tempo ai?

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OBS: A foto é de uma pedra preciosa - gema -chamada ALEXANDRITA. Parece que essa (não exatamente essa! rs) é a pedra mais cara que existe. Essa é aquela pedra que muda de cor conforme a luz.

5 comentários:

  1. é incrivel esse sentimento de mãe... sei exatamente o que sentiu, já passei por situações semelhantes.

    Rosa, gostei muito do tipo de letra que escolheu para o blog, parece máquina de escrever antiga, é gostoso ler com essa letra, dá uma sensação de aconchego.

    tá ficando lindo aqui!

    beijinho
    Ju

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  2. eu já tinha colocado este texto na Jiló, o título é FILHOS, está o texto inteiro lá.

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  3. Esse texto é impressionante.
    Espero que se encontre equilibrio pra esses sentimentos e exteriorização dos mesmos!

    Beijo JU!

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  4. RM, "enquanto" Mãe somos o sofrimento no Paraíso.Temos a beleza do Paraíso, mas em compensação.....
    Acho que esta é a missão, não sei!Já passei tb, por eventos,situações semelhantes.
    Ontem assisti uma palestra ministrada por uma neurocientista, num dado momento, ela disse:
    -conhecemos a vidas toda, o manamento Amai o próximo como a si mesmo.
    Bom, qual é o mais prõximo de vc? VOCÊ MESMA.Ame-se.
    bj

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